Triste final

Eu apareci ali, enquanto ele tomava umas cervejas, assim que passei olhei pra ele e ele olhou pra mim, foi de imediato.
E assim como olhei logo desviei o olhar pela multidão.
Mas as horas passaram e por lá continuei, mas me esqueci daquele momento.
E quando eu menos esperava aquele rosto surge do nada, com aquele jeito de falar engraçado e também conquistador, me fazendo sentir envergonhada, embaraçada, mas também educada, porém esse mesmo rosto naquele momento não me foi familiar.
E no dia seguinte ouvi suas lamentações por outras vozes, se é que eram verdadeiras, mas tento acreditar que eram.
Avisos feitos, era hora de definitivamente nós encontrarmos, nos vermos por outro angulo.
Mas a noite foi mais longa do que se esperava, pois ao encontrar aqueles olhos, naqueles segundos que foram intermináveis, eu vacilei, desviei o olhar novamente, e o perdi, ali naquele lugar.
Continuei a procura daquele olhar, mas a multidão atrapalhou, e cada vez que tentava desistir, algo me fazia persisitir.
Só qua as horas acabaram e me fizeram dormir e tentar sonhar com aquele olhar, e me fazer ter esperanças de que um dia verei novamente em algum lugar desse lugar, em busca do final feliz.

Beijos,
Má.

Idéias Confusas; Ideais Distorcidos

O título não é nenhuma novidade, aliás isso sempre acontece, pelo menos uma vez por mês, provavelmente quando estou na tpm, ainda que eu nunca saiba exatamente quando ela ocorre porque nunca sei fazer essas continhas direito. Pra falar a verdade nem nunca tentei fazer, pra quê?? Elas só servem pra vc ter mais um motivo pra virar e falar pra sua melhor amiga " Estou na tpm, não me toque". Prefiro somente pensar na possibilidade de que posso estar na tpm, mas como não tenho certeza nem comento, isso diminui a confusão toda. Ou não. O fato é que pelo menos uma vez no mês eu fico assim, com as idéias completamente confusas e os ideais todos que eu demorei anos pra construir distorcidos por completo.
Apesar de alguns ainda falarem que eu sou nova, já vi algumas coisas, tirei algumas conclusões, e principalmente vivi algumas coisas que me fizeram construir algumas idéias sempre baseada em algum ideal por trás de tudo. Acho que todo mundo teria que ter um ideal sabe? Ainda que esse ideal fosse uma utopia, mas batalhar por algo. Ainda mais os que acreditam em deus e em reencarnação. Esses que acham que vão pagar por seus atos e os que acham que voltarão um dia, esses que deveriam ter ideais, afinal se eu for voltar daqui há 500 anos, que eu volte em um lugar melhor que esse inferninho encantador que é o nosso planeta não é mesmo?
Pois é, logica bobinha essa minha, mas não é isso que acontece não...vejo tudo ao contrário às vezes e isso me deixa confusa. A gente busca regras e perfeição não é?
Não.
Paz...será que é disso que precisamos mesmo? Porque a gente guerreia então? Desde pequenininha escuto todo mundo lutando pela paz, e de repente leio um livro que fala uma frase que mudou toda essa concepção " Ao vencedor as batatas"...frase dita pelo Quincas Borba, personagem de Machado que me encantou assim de um jeito completamente prolixo.
Quanto mais sem problemas, mais sem ideais ficamos, menos temos porque lutar, talvez seja por isso que o Brasil está assim acomodado, sem ideais...se a maioria da população acha que está bom assim é assim que vai ficar. Se a maioria estivesse insatisfeita, algo mudaria. Pra melhor? Talvez não. Depende. Então viriam outras e outras revoluções.
Sei só que a idéia de buscar o disciplinado e o politicamente correto está perdendo espaço na minha cabeça, e isso é perigoso e bem incômodo também, afinal...eu quero ser politicamente correta e fazer o que todo mundo faz e fala. Quero não questionar, não discutir, não pensar, afinal eu não acredito em reencarnação, não terei que voltar. Mas às vezes quero acreditar...até tento, afinal a massa acredita.
O que tem a massa de tão atrativo?
E aquilo que ele disse tem sentido?
E a minha vontade fica aonde?
Melhor ir dormir...quem sabe amanhã tudo não se encaixa melhor na cabeça. Ou talvez fique mais confuso mais faça mais sentido...porque ultimamente o politicamente correto está completamente prolixo e sem sentido pra mim.
bjokas
Paty